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Qualidade de água dos rios Urussanga e Araranguá será monitorada pelo Governo de SC

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Sul catarinense é a região mais crítica do Estado, de acordo com o Plano Estadual de Recursos Hídricos.

Acompanhar, conservar e recuperar são ações fundamentais para a efetiva gestão de recursos hídricos. Para garantir êxito neste caminho, os rios de Santa Catarina irão contar com um monitoramento da qualidade de água, a partir de fevereiro. A ação será realizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo.

O projeto piloto terá como base as diretrizes do Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água (QUALIÁGUA), uma iniciativa da Agência Nacional de Águas (ANA). A execução será feita ao longo de cinco anos pelo laboratório LABB. Na primeira etapa, 40 pontos serão monitorados em nove unidades no Litoral de Santa Catarina, entre eles os rios Urussanga e Araranguá, na região Sul.

Os ciclos de medições serão realizados quatro vezes ao ano em cada ponto e o laboratório LABB fará as ações de coleta e análise. Os dados serão entregues à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo, que irá preparar o histórico de cada um dos rios para avaliar as mudanças e o cenário de qualidade. O trabalho garantirá um maior controle da qualidade dos rios de Santa Catarina.

Conforme o diretor de recursos hídricos da SDS, Bruno Henrique Beilfuss, a metodologia foi definida em conjunto e agora estão sendo elencados os pontos de monitoramento. “Com a entrega do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Santa Catarina em 2018, percebemos que o principal entrave ligado à água é a qualidade. Há muito a evoluir e melhorar neste setor, seja na parte de saneamento ou rural. Este projeto piloto deverá contribuir para as ações dos Planos nas bacias hidrográficas e em outras questões, como outorga, avaliação de disponibilidade hídrica e avaliação de carga de cada um dos rios”, explica.

É a primeira vez que o Estado faz este levantamento de forma sistemática. “Esperamos manter este monitoramento de modo permanente, assim como já ocorre na parte de balneabilidade há 30 anos”, completa Beilfuss.

SUL COM O PIOR CENÁRIO DE SC

Em 2018, a conclusão do Plano Estadual de Recursos Hídricos levantou um alerta para a região Sul, que abrange 29 municípios das Bacias Hidrográficas dos Rios Araranguá e Urussanga. A água disponível está em situação péssima, tanto em qualidade quanto em quantidade, sendo considerada a mais crítica de toda Santa Catarina.

“O Plano Estadual inclusive estabeleceu como meta, para a região, reduzir em 28% a demanda total de água até 2027. Por isso, este monitoramento é de extrema importância, uma vez que vai mostrar os locais com qualidade ainda preservada e também a parte contaminada”, ressalta a presidente do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Carla Possamai Della.

Para a presidente, a iniciativa vai ao encontro com uma necessidade sentida nos Comitês, de acompanhamento da qualidade dos rios. “Precisamos conhecer essa realidade, para termos mais eficiente na gestão de recursos hídricos. Esse trabalho de acompanhamento nos possibilitará planejar ações para conservar e recuperar os rios, para garantias de melhoras no futuro”, frisa Carla.

Já para o Comitê da Bacia do Rio Araranguá, o presidente Luiz Leme destaca que esse acompanhamento será muito importante para toda a região. “Uma vez que a instalação dessas estações vai subsidiar um monitoramento que ampliará a quantidade de informações referentes à qualidade da água dos rios, auxiliando, consequentemente, no processo de gestão e preservação das águas do Sul catarinense”, salienta.

Além disso, de acordo com a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, esses dados, somados aos já existentes do Grupo Técnico de Assessoramento do Carvão, poderão subsidiar no futuro o enquadramento dos corpos d’água. “O fato será um importante instrumento para o processo de gestão de recursos hídricos, reconhecido por lei federal”, pontua.

O investimento do Governo de Santa Catarina neste projeto piloto é de R$ 60 mil ao ano, totalizando R$ 300 mil no convênio de cinco anos. Os relatórios serão publicados no Portal da Qualidade das Águas gerenciado pela ANA e no site.

RIOS QUE SERÃO MONITORADOS

Além dos rios Urussanga e Araranguá estão inseridos na lista de monitoramento da primeira etapa do projeto os rios Tubarão, Braço do Norte, Capivari, Mãe Luzia, Cubatão, Itajaí do Sul, Tijucas, Itajaí do Oeste, Itajaí Mirim, Itajaí do Norte/Hercílio, Itajaí-Açu, Benedito, Itapocu, Paraí, Piraí, Putanga, Manoel Alves, Batateira, Itajaí do Oeste, Garcia, Ribeirão Neisse, Itajaí do Sul, Três Riachos, Pequeno Canoas, Cubatão (Norte), Cubatão, Aragatingauba, Paulo Lopes, D’uma e Camboriú.

Francine Ferreira – Eliana Maccari

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