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Plantas Medicinais no SUS: pesquisas da Unesc contribuem para a saúde do sul do estado

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Iniciativa já gerou resultados positivos nas Unidades Básicas de Saúde Siderópolis 

O projeto de extensão Quinta do Chá, desenvolvido na Unesc pelo Gepaf (Grupo de Extensão e Pesquisa em Assistência Farmacêutica), está contribuindo para a inserção de plantas medicinais na atenção básica do Sul Catarinense e possibilitando o acesso da comunidade a novas opções de tratamentos terapêuticos e de saúde. Desenvolvido desde 2014, a iniciativa iniciou em formato de pesquisas e em 2018 gerou resultados positivos nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) Siderópolis, gerando procura de outras cidades do Sul de Santa Catarina.

A ideia, segundo a coordenadora adjunta do curso de farmácia e líder do Gepaf, Angela Rossato, é promover diálogos entre professores pesquisadores, professores extensionistas, profissionais da área de saúde e comunidade, esclarecendo dúvidas e atendendo as recomendações da Fitoterapia como uma das Práticas Integrativas do SUS (Sistema Único de Saúde). “A realização destes encontros está aproximando as pessoas ao acesso de recursos terapêuticos medicinais. Assim, também podemos ter a certeza de que a planta medicinal está sendo usada corretamente e foi manuseada e recomendada de forma e segura”, esclarece.

Segundo a professora, a iniciativa também busca resgatar conhecimentos presentes na cultura local e atender uma recorrente demanda popular sobre tratamentos em saúde. “Até a industrialização dos medicamentos, o conhecimento sobre plantas estava presente como alternativa mais acessível de tratamento. Agora, com a realização destes encontros, estamos resgatando essa cultura, estamos resgatando essa cultura e facilitando o acesso a um tratamento de qualidade”, afirma.

Angela explica que um aspecto importante em relação à implantação da Fitoterapia no SUS é atender às normas do Ministério da Saúde e da Anvisa e a correta identificação botânica. Para realizar a identificação botânica correta, o grupo conta com o apoio da equipe do Herbário Raulino Reitz da Unesc. “É importante no caso das hortas de plantas medicinais no SUS, chamadas de Farmácia Viva, o apoio técnico de um membro atuante da área, como um engenheiro agrônomo, técnico agrícola ou profissional com expertise na Fitoterapia Baseada em Evidências, para elaboração dos materiais de apoio aos profissionais de saúde habilitados a prescrever fitoterápicos”, esclarece.

Pesquisa e prática em nome da saúde

O projeto, desenvolvido em forma de extensão, conta a temática “Troca de saberes sobre Plantas Medicinais na Atenção Primária a Saúde” e tem em seu início uma pesquisa de diagnóstico. Segundo a coordenadora do projeto, a necessidade de abordar o assunto se fez presente após um estudo realizado no Sul Catarinense, envolvendo 672 pessoas. Os dados apontaram que 81% dos entrevistados são favoráveis a aplicação da Fitoterapia no SUS e 90% afirmou curiosidade em receber informações sobre as plantas medicinais. Já a relação entre agentes de saúde e a Fitoterapia apontam números ainda mais fortes, com 100% de aprovação a inclusão da alternativa no município.

Case positivo

Os moldes aprovados para a integração do projeto em regiões do Sul Catarinense já mostraram resultados promissores. A pesquisa foi realizada recentemente em Siderópolis, com participação das acadêmicas Mariana Fraga Costa e Rafaela Ferreira Rocha, do curso de Farmácia. Durante as atividades, profissionais das cinco UBS do município, agentes comunitárias de saúde, enfermeiras, técnicas de enfermagem, dentistas, auxiliares de dentistas e médicos contribuíram com respostas sobre o tema e sobre a situação atual da saúde na região.

Clique aqui para conhecer os resultados

Após a coleta de dados, o Grupo de Pesquisa e Extensão desenvolveu um plano de ação para ser implantado no município. Juntamente com a prefeitura, será selecionada uma Unidade Básica Piloto, que contará com uma horta para o plantio e cultivo das plantas medicinais. A professora salienta que o município está muito engajado em viabilizar o projeto. Estão envolvidos no projeto a Secretária de Saúde e a Secretária do Meio Ambiente do Município.

Durante o projeto, os colaboradores da saúde de Siderópolis passarão por capacitações sobre o assunto, ministradas pelo Gepaf da Universidade. O case, realizado em Siderópolis, pode ser implantado em outras cidades de Santa Catarina, a exemplo do Município de Urussanga que iniciará o projeto agora em maio.

Segundo Angela, coordenadora do projeto, as experiências do projeto, iniciado em setembro de 2018, podem dar origem a um livro. A iniciativa é vinculada a Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Universidade.

Redação – Universidade do Extremo Sul Catarinense 

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