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O Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, com base em 10 municípios, realiza nesta terça-feira (15), a eleição da nova direção da entidade, para a gestão de quatro anos – 2018/2022. O atual mandato encerra dia 30 de junho e uma única chapa se inscreveu para concorrer ao pleito.
O atual tesoureiro da entidade, Valdir Machado da Silva, é quem concorre à presidência, uma vez que o prazo para registro de chapas encerrou no dia 4 de maio. A eleição acontece das 8h30min às 18h e são cerca de 850 bancários na base de Criciúma e 721 associados aptos a votar, sendo 250 aposentados.
O percentual para o quórum do processo deverá ter 55% dos votos dos bancários na ativa. Os documentos necessários para votar são o crachá do banco, para os trabalhadores em atividade, e um documento com foto para os aposentados.
Serão disponibilizadas sete urnas itinerantes, que percorrerão as agências no horário do expediente dos bancos públicos e privados de Criciúma, Içara, Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Urussanga, Siderópolis, Nova Veneza e Forquilhinha, bem como uma urna fixa na sede do Sindicato em Criciúma.
Com uma trajetória de mais de duas décadas no movimento sindical e na direção do Sindicato dos Bancários, o atual presidente, Edegar Generoso, deixa o sindicato e retorna para seu banco de origem, o Santander, no mês de julho. Na profissão de bancário há 28 anos, o sindicalista deve permanecer na instituição bancária até a aposentadoria e, posteriormente focar em projetos pessoais.
Edegar integrou no movimento sindical em 1993. Sua liderança ultrapassou a categoria bancária, com participação nas diversas lutas da classe trabalhadora da região e estado, inclusive como coordenador da CUT Regional Sul e outros movimentos.
Para ele este é um ciclo fecha na sua vida. Um período de 20 anos como dirigente sindical em que esteve à frente como diretor ou como presidente do Sindicato. “Ao longo desse tempo percebi que só mesmo sendo um dirigente é que se consegue compreender com exatidão o quanto o sindicato é importante para a vida das pessoas, pois não há nenhum direito trabalhista ou social em que a figura do movimento sindical não esteve envolvida. A atividade sindical na minha percepção caracteriza-se como um estado de constante alerta para preservar os direitos da classe, e de constante atividade para buscar amplia-los. Estou saindo do sindicato, mas não da causa, porque ela vale todo o esforço que pudermos fazer, mesmo que não sejamos sindicalistas,” avaliou Edegar.