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Unesc realiza projeto de extensão com foco na comunicação do autista

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Um dia inteiramente azul. Assim foi o dia 2 de abril, data em que é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Segundo dados de 2017 da OMS (Organização Mundial da Saúde), o autismo afeta uma a cada 160 crianças e, tendo em vista o grande número de famílias que lidam com o transtorno, a Unesc realiza, desde 2017, o projeto de extensão Tecnologias Assistivas e Móveis, na inclusão social e digital do autista. A atividade é realizada em parceria com a AMA-REC/SC (Associação de Pais e Amigos dos Autistas da Região Carbonífera de Santa Catarina), de Criciúma.

O projeto tem como objetivo propiciar suporte técnico e pedagógico para o uso de tecnologias assistivas e móveis na inclusão social e digital do autista. De acordo com a professora e coordenadora do projeto, Leila Laís Gonçalves, o intuito das atividades é desenvolver e ampliar a comunicação dos portadores do transtorno. “Muitas vezes o autista tem dificuldade na verbalização, porém existem várias formas de comunicação possíveis, sendo uma delas a tecnologia assistiva”, explica a professora.

A ação busca a possibilidade de interação dos autistas por meio de aplicativos, que estimulam a comunicação dos alunos da AMA. Por meio das figuras e efeitos sonoros do programa no tablet, os alunos aprendem novas formas de se comunicar com as pessoas a sua volta.

Conforme a coordenadora, o projeto iniciou com o estímulo de estudar tecnologias e entender o transtorno. Após isso, iniciou-se um estudo e busca por aplicativos e ferramentas que poderiam colaborar para a realização do projeto.

A etapa atual da ação está voltada para o uso da plataforma Livox, um aplicativo de comunicação alternativa e aumentativa, que permite que as pessoas com doenças e/ou deficiências que prejudicam a fala se comuniquem e aprendam através de um tablet.

Para a professora, a TA (Tecnologia Assistiva) estimula a comunicação dos portadores. “Acreditamos que contribuem para proporcionar ou potencializar habilidades de comunicação e interação, um dos maiores desafios para a educação de indivíduos com autismo, promovendo inclusão social e digital”, explica a professora.

O projeto conta com a participação de acadêmicos dos cursos de Ciências da Computação, Pedagogia e Artes Visuais da Unesc. Atualmente a atividade é realizada semanalmente nas terças-feiras na AMA, com quatro alunos, sempre acompanhada de profissionais da instituição.

Primeiros contatos

Conforme a coordenadora, o primeiro contato é tocante. “Primeiros os alunos têm que se habituar com a nossa presença, alguns não aceitam no primeiro contato, mas com o tempo observamos que podemos ir além da sala de aula, além dos conteúdos abordados pelos alunos”, respalda.

Segundo a acadêmica de Pedagogia, Thaiane Kalenca da Rocha Pimentel, o momento de conhecer os alunos e o transtorno é impactante. “A partir do projeto, nós acabamos vivendo a AMA, vivendo o autismo. É diferente quando temos uma visão externa do que está acontecendo e estar aqui dentro, vendo a situação e convivendo com a rotina deles, é outra realidade”,, explica. “É desafiador e gratificante quando conseguimos usar um aplicativo para fugir do padrão das formas de comunicação e conseguimos chamar a atenção deles, conseguimos uma porta mais ampla para o contato”, completa o acadêmico de Ciências da Computação, Luciano Roza de Melo.

Resultados a curto e a longo prazo

Apesar de o projeto estar em atividade a pouco menos de um ano, os resultados já aparecem. Um exemplo é um aluno que recentemente, após clicar diversas vezes no personagem que representava ir ao banheiro, conseguiu verbalizar a ação. “Ele ficou clicando no boneco e o tablet emitia a palavra ‘xixi’, então depois de apertar repetidas vezes, ele falou ‘xixi’, pegou na mão da professora e foi em direção a porta, sinalizando que queria ir ao banheiro”, conta Leila. Conforme ela, a atitude do aluno deixou todos os participantes emocionados. “Aquilo estimulou ele a falar e apresentou que já estamos colhendo resultados”, apresenta.

De acordo com a diretora da AMA-REC, Sandra Henrique, o projeto é de extrema importância para a instituição e as ideias de oportunizar novas comunicações alternativas para os alunos se completam com o atual objetivo da Associação. “Nós estávamos procurando possibilidades de realizar isso e quando a Unesc veio com essa ideia do projeto, casou muito bem com o que procurávamos”, explica. Para a diretora, a ação é fundamental para a comunicação do autista e a AMA acredita que o projeto resultará em bons frutos. “É muito importante para o aluno poder verbalizar e a expectativa é das melhores, que o projeto vai gerar resultados”, acrescenta.

O Autismo

O autismo, ou TEA (Transtorno do Espectro Autista) é um transtorno de desenvolvimento que compromete as habilidades de comunicação e interação social. O transtorno tem a prevalência no sexo masculino, sendo que, para cada quatro casos de autismo, três se referem ao sexo masculino e apenas um para o feminino.

O diagnóstico se baseia, principalmente, na história de vida do paciente, também sendo utilizados anamnese (exame psicológico) e observações dos profissionais capacitados para a avaliação.

Os principais sintomas dos portadores são: dificuldade de estabelecer e compreender as relações sociais; dificuldades na comunicação verbal; dificuldade em brincadeiras “de faz de conta”; respostas sensoriais anormais; crises; e outros sintomas.

Dia do Autismo

O Dia do Autismo foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007. Em Criciúma, o dia contou com extensa programação realizada na cidade. Os integrantes do projeto da Unesc participaram quinta edição da Carreata Azul, promovida pela Cruz Vermelha e pela equipe Multi-Institucional, passando pela cidade com veículos de diversas instituições, com o objetivo de conscientizar a população.

Após a Carreata, os participantes foram até a AMA para continuar as atividades do projeto.

Redação – Assessoria de Imprensa da Unensc 

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