Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Até outubro de 2025, o projeto já ilumina o caminho de alunos em 54 cidades catarinenses, incluindo Criciúma, Sombrio e Araranguá, despertando consciência, segurança e cidadania.
O som das cadeiras arrastando, das risadas e da curiosidade infantil abre espaço para uma conversa séria, mas encantadora. O que começa com uma simples palestra termina transformando comportamentos dentro e fora das salas de aula. Assim tem sido o impacto do projeto Celesc nas Escolas, iniciativa de responsabilidade social da companhia que desde 2023, já alcançou 27.758 crianças.
Até outubro de 2025, o projeto já passou por 54 municípios catarinenses, levando conhecimento sobre o uso consciente e seguro da energia elétrica.
Mais do que ensinar sobre energia elétrica, o projeto forma cidadãos conscientes e cuidadosos, promovendo o uso seguro e responsável da eletricidade e incentivando práticas sustentáveis no dia a dia.
Para Regiane Marlene Dias, assessora de Responsabilidade Social da Celesc, o propósito do projeto vai além das faturas de energia. “O Celesc nas Escolas tem como objetivo ensinar as crianças a economizar energia e compreender que a energia é um bem público, que não pode ser furtado. Mas, principalmente, o projeto promove educação sobre segurança elétrica”, comentou.
E essa mensagem tem ganhado força. Só no primeiro semestre de 2025, mais de seis mil crianças foram impactadas pelas atividades — em experiências que unem teoria e prática, ciência e cidadania.
Na Escola Municipal Pascoal Meller, em Criciúma, a orientadora pedagógica Simone Carvalho da Silva conta que o envolvimento dos alunos foi imediato. “Eles acharam muito bacana e se empolgaram bastante. A demonstração das roupas e equipamentos de segurança foi a que eles mais gostaram. Eles puderam colocar as luvas, tocar nos equipamentos e entender para que servem e qual era a importância do uso”, disse.
A cada atividade, a curiosidade vira aprendizado e o comportamento muda. “Depois das palestras, eles mesmos lembram os colegas de desligar as luzes, de não mexer nas tomadas. São atitudes pequenas, mas que mostram o quanto entenderam a importância da segurança”, completa Simone.
O aluno Miguel Elíbio, de 10 anos, confirma. “Aprendi que sempre que for dormir ou sair de casa tem que desligar as coisas da tomada, porque pode causar fogo e até incêndio”. Já o colega Luan Guimarães de Jesus, também de 10 anos, se encantou com os experimentos: “Eu gostei da apresentação que eles fizeram com vários fios elétricos e ligaram na tomada. Eles queimaram uma salsicha. Foi muito legal”, disse.
Em tempos de redes sociais e desafios perigosos, a educação também precisa enfrentar novas formas de risco. No Colégio Unesc, em Criciúma, o projeto alcançou turmas do 8º ano — uma exceção à faixa etária tradicional — justamente para tratar desses temas com mais maturidade.
A diretora Marcela Gava da Silva explica a decisão. “Os alunos utilizam muito o celular e nem sempre têm cuidado com carregadores ou tomadas. A vivência prática com EPIs e equipamentos despertou atenção e mostrou os riscos reais do mau uso da energia”, afirmou.
“Inclusive, aproveitamos para discutir os desafios do TikTok que envolvem riscos elétricos — e foi surpreendente perceber como muitos deles já tinham visto esses vídeos e não imaginavam o perigo real que representam”, complementou.
A professora Viviane Mottin, de Ciências e Itinerário Formativo de Ciências da Natureza, acompanhou a visita e destacou a importância da experiência. “A visita dos técnicos trouxe a experiência prática de quem trabalha com isso, mostrando o funcionamento real e os cuidados necessários. Foi um aprendizado muito efetivo, que uniu o conteúdo de sala à realidade”, disse.
A aluna Rafaela Bartolomeu Moreira, de 13 anos, saiu decidida a mudar hábitos — e levou o conhecimento para casa. “Eu parei de usar o celular com o fio engatado na tomada. Contei para a minha família, e eles ficaram surpresos. A gente fazia coisas que não sabia que eram perigosas”, declarou.
Em Sombrio, a Escola de Ensino Fundamental (EEF) Darcy Ribeiro também recebeu recentemente a equipe do projeto, reforçando o compromisso da Celesc com a formação de multiplicadores do conhecimento em diferentes regiões do estado.
O técnico de segurança Emerson Manoel Custódio, instrutor do projeto, destaca o poder das experiências práticas. “Usamos maquetes e simulações para mostrar como a energia chega até as casas. A dinâmica da salsicha, que representa o efeito de um choque elétrico, impressiona as crianças e ajuda a fixar o aprendizado. Elas saem dali conscientes de que eletricidade é coisa séria”, ressaltou.
Ele completa que o maior retorno está nas perguntas sinceras das crianças. “Muitas vezes elas relatam que já tomaram choque em casa, e a gente reforça que isso é perigoso. Saímos das escolas com esperança de um futuro mais seguro e consciente”, disse.
O gerente regional da Celesc em Criciúma, Marcelo de Vila Oliveira, reforça que o projeto segue em expansão. “O Celesc nas Escolas está em constante evolução, incorporando novos conteúdos e atualizações do setor elétrico. Nosso objetivo é ampliar o alcance e fortalecer a conscientização sobre o uso responsável da energia”. Além das lições de segurança, o projeto desperta valores de cidadania e sustentabilidade. “Eles aprendem que economizar energia é também cuidar do planeta, já que a geração elétrica depende da água e dos recursos naturais”, explica Emerson.
Em novembro, o Celesc nas Escolas retorna a Criciúma, com novas atividades programadas para a Escola Municipal Pascoal Meller, o Sesc e a Abadeus, reforçando a continuidade do trabalho educativo no Sul do Estado.
Escolas interessadas em receber o projeto podem encaminhar solicitação para o e-mail asrs@celesc.com.br, informando o nome da escola, município, endereço completo, professor responsável e contato.