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Especialista em saúde do sono fala sobre a importância das noites bem dormidas
Dados divulgados no ano passado pela Associação Brasileira do Sono alertam que 36,5% dos brasileiros sofrem de insônia. Esse é apenas um dos distúrbios do sono que, além de atrapalhar a vida social, também pode levar as pessoas a adquirirem outras patologias. Além disso, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) revelam que mais de 11 milhões de brasileiros, o equivalente a 7,6% da população, usam medicamentos para dormir.
Médico pneumologista e especialista em medicina do sono, Fábio Souza afirma que a qualidade do sono precisa da atenção de todas as pessoas. “Dormir bem é fundamental para manter a saúde em dia. Previne inúmeras doenças, entre elas a hipertensão, que infelizmente é cada vez mais comum. Dormimos pouco porque precisamos trabalhar, temos uma rotina cada vez mais atribulada e isso acaba trazendo malefícios para o organismo”, adverte.
Apesar de ser simples, para algumas pessoas, “pegar no sono” não é uma tarefa fácil. “Temos números altíssimos de pessoas com distúrbios do sono. Elas ficam anos sem tratamento e quando procuram um profissional já estão em um estado bastante avançado”, comenta o especialista.
Para quem tem alguma dificuldade para dormir existem alguns cuidados que podem auxiliar a tornar essa rotina menos dolorosa. “Diminuir o consumo de bebidas estimulantes à noite e de atividades físicas de muita intensidade perto da hora de dormir, além de evitar luz forte nesse horário, também pode ajudar bastante”, alertou Fábio.
Respeitando a individualidade do ser humano, a quantidade ideal de horas dormidas pode variar. “Existem pessoas que dormem pouco e se sentem totalmente descansadas, bem como outras que não se sentem bem com poucas horas de sono. É muito individual, mas a orientação que fica é que a pessoa tenha seu período de sono contínuo. Sem interrupções ou tentar compensar o sono em outro dia ou momento”, ensina o médico.
Francisca D’altoé