Psicologia da Esucri reforça ações sobre o tema trabalhadas por meio dos docentes com os estudantes
Segundo o idealizador da campanha Janeiro Branco, Leonardo Abrahão, o mês foi escolhido por ser considerado um período em que as pessoas estão mais propensas a pensar sobre suas vidas, e, branco, por estar relacionado a uma folha em branco, onde possam ser escritas e reescritas novas histórias.
Compreendendo a importância desta campanha e de cuidar da saúde mental o ano todo, o curso de Psicologia da Esucri promove ações junto ao corpo docente, envolvendo estudantes e comunidade externa durante todo o ano letivo.
“Ainda estamos passando por períodos difíceis de pandemia. Um ponto importante é compreender que para cuidar da saúde mental, não precisamos esperar que ela falte, podemos iniciar com hábitos saudáveis e evitar situações de extremo estresse”, comentou o professor do curso, Paulo de Tarso.
A professora Thaís Wachholz também reforça a importância de desenvolver ações com essa temática. “A Psicologia deve atuar na direção de construir espaços de articulação e debate sobre a promoção de meios que facilitem às pessoas, um encontro com suas necessidades e as vias para satisfazê-las no tocante à uma vida mais saudável e porque não dizer, feliz”.
“Compreendemos que não é possível promover saúde mental sem que as ações e discussões estejam articuladas às questões econômicas, sociais, a pluralidade de crenças culturais, questões raciais, de gênero entre tantas outras que atravessam nossa vida cotidiana. Por isso a importância de estarmos engajados com a comunidade externa, redes de apoio e demais setores da sociedade”, ressaltou a coordenadora do curso de Psicologia, professora Clarívia Fontana.
Atividades e projetos da Psicologia Esucri
Orientação Profissional
Como exemplo de ações contínuas, temos as atividades de Orientação Profissional ofertadas à comunidade externa, sob coordenação da professora Silvia Von Borowski. “O intuito é promover ações de saúde e descobertas sobre o mundo do trabalho/profissão. O contexto e as experiências da juventude tendem a gerar muitos desconfortos, esperados nesta etapa da vida. Um deles está associado com as dificuldades dos processos de escolhas”, disse.
“Ao promover momentos de reflexões sobre tomada de decisões, é possível auxiliar no caminho profissional/formação continuada, assim como prevenir que o jovem se envolva em situações de risco”, complementou.
Projeto ‘Educar sem Rótulos’
Sob coordenação da professora Rafaela Matavelli e parcerias com instituições de educação infantil, o foco é a conscientização perante a diminuição do preconceito sobre alguns transtornos mentais e de forma geral.
“O objetivo é a promoção da saúde mental, para que a população consiga ter pensamentos mais claros, positivos e saudáveis e uma relação de maior acolhimento com os seus humores e com a sua história de vida, de uma forma que consiga ter uma convivência mais pacífica com o todo, o que, consequentemente, levará a uma vida mais leve e livre”, contou a professora.
“O cuidado em Saúde Mental está fundamentado no acolhimento integral da subjetividade das pessoas em sofrimento psíquico. Para isso, são necessárias a suspensão de pré-conceitos e a superação da clínica limitada ao “tratamento” de sintomas”, considerou a professora Mara Elisa Pereira, que atua também em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Texto: Natasha Monteiro/Traquejo Comunicação